Agir em comunidade é uma perspectiva valiosa para todas as iniciativas orientadas pela sustentabilidade, pois, uma solução isolada e pontual é pouco efetiva. As soluções precisam estar inseridas em uma proposta com visão mais ampliada, diversa e que contribui para o melhor fluxo da vida em determinado local. Isso é uma visão regenerativa! Aquela que preocupa em criar condições de melhorar o fluxo da vida na perspectiva do indivíduo ao território com respostas de maior impacto.
Em 2022, a Rede Criativa de Juiz de Fora (@recria.jf), surge para ser um espaço de conexão e cooperação entre ações criativas e éticas para promover uma Juiz de Fora igualitária e sustentável. Ou seja, uma rede que viabiliza projetos de diversas naturezas e que tem como horizonte comum o pensamento com relação a cultura em diálogo com a sustentabilidade no contexto do territorial. Desde então, algumas iniciativas foram realizadas, na perspectiva de diferentes conhecimentos e até solução relativa a ciclo de produção do trabalho entre iniciativas da rede.
A Semana da Criatividade e Inovação de Juiz de Fora foi um exemplo significativo que ocorreu em 2024 e culminou na entrega de um Manifesto Criativo que pudesse orientar as motivações da Semana da Criatividade e Inovação da cidade. Este Manifesto foi apresentado ao território com a contribuição de diferentes participantes e atores da Rede Criativa que estavam exercendo papéis estratégicos em cada fase do projeto. Portanto, esta entrega representou algo bem diferenciado e ganhou mais espaço de diálogo entre o território e a Rede Criativa.
Neste ano de 2025, no período de 24 a 26 de abril, será realizada a Semana da Criatividade e Inovação com a temática – Ciclo virtuoso dos resíduos: onde andas? E desta vez com a experiência de co-branding em prol do território e do fortalecimento de uma comunidade que deseja praticar a sustentabilidade. Acredita-se que a construção de uma nova realidade é fruto das interações entre iniciativas em prol de um horizonte comum. Esta experiência esta em andamento e pretende entregar ao território uma possível visão de caminho para o câmbio verde. Não é algo simples e que irá se resolver neste espaço, mas, pode fomentar desdobramentos específicos por diferentes atores. Isso é o início de um projeto regenerativo que tem muitos desafios culturais e também potenciais para estabelecer uma realidade que poderá beneficiar o território e o seu complexo desafio em relação aos resíduos.
Desenvolver conexões, aprimorar experiências e conhecimentos sobre a realidade que impacta os negócios e o modo de viver é o despertar para os projetos regenerativos.
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